Pai e madrasta de menina internada com sinais de violência são presos

Pai e madrasta são presos suspeito de agredir criança em Linhares, ES — Foto: Reprodução/ TV Gazeta

O pai e a madrasta da menina de cinco anos internada em estado grave com sinais de violência pelo corpo foram presos, no início da noite desta quarta-feira (26). A criança continua no Hospital São José, em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo.

O delegado informou que o inquérito foi concluído e ele apontou que a menina foi vítima de agressão. O casal foi indiciado por lesão corporal grave e tortura.

A investigação apontou que a criança já era agredida há pelo menos 15 dias e que as agressões eram cometidas pela madrasta da menina. O delegado informou que o pai foi omisso e, por isso, responderá aos mesmos crimes.

A Polícia Civil descartou que menina tenha sido abusada sexualmente.

De acordo com o delegado Fabrício Lucindo, a perda de dois dentes da criança aconteceu no momento que ela era intubada. Ela continua internada em estado grave.

Início da investigação

A investigação do caso teve início na noite desta segunda-feira (24), quando a menina deu entrada em estado grave em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Linhares. Ao constatarem os sinais de agressão, os médicos acionaram um representante do Conselho Tutelar, que foi quem decidiu chamar a Polícia Militar.

De acordo com as informações do boletim de ocorrência registrado pela PM, os médicos confirmaram as agressões que a menina apresentava aos agentes.

O pai e a madrasta foram questionados pela polícia. A mulher afirmou que a menina estava inchada e que havia desmaiado após sofrer uma reação alérgica a um medicamento que tomou. Já o homem disse que estava trabalhando e que não sabia o que havia ocorrido.

O casal chegou a ser levado para a Delegacia Regional de Linhares, mas tinham sido liberados pelo delegado de plantão.

A Prefeitura de Linhares informou que caso será acompanhado por uma equipe multidisciplinar da Secretaria de Assistência Social e pelo Conselho Tutelar. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados e o caso está em segredo de Justiça.

G1 ES

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